
Se você é da área, sabe exatamente do que estou falando. Se não, vou te explicar o motivo.
Mês passado, publiquei meu primeiro texto aqui no LinkedIn falando sobre o que faz uma campanha gerar PR. Além da resposta, falei sobre o objetivo de gerar reputação de marca. E é isso que faz PR ser trabalho de formiguinha.
Porque criar awareness pontualmente é uma coisa e ser relevante no mercado é outra. Embora as duas sejam similares e tenham interseção, um PR Stunt raramente vai fazer sua empresa ganhar uma página de destaque na Exame, para além das editorias de propaganda e marketing.
Não que os veículos de propaganda e marketing não sejam importantes - porque são, e muito - mas mesmo que a imprensa tenha um papel muito bem estipulado na estratégia, não podemos pensar que ela tem um papel só. No Meio&Mensagem você conta detalhes da campanha, na Exame sobre negócios, na Cliente/SA sobre como o consumidor está sempre no centro e por aí vai. Mensagens diferentes que te levam para o mesmo lugar.
Também não quero dizer que um PR Stunt não gere credencial, mas ele precisa ser pensado como parte de uma estratégia do dia a dia, que passa por muita coisa como construção de relacionamento, análise de informações para entender o que vale ser divulgado ou não. Tudo isso somado ao olhar apurado do que é inédito e de interesse do público.
De novo, no fim do dia o que importa é ser relevante e dá para conseguir isso de diversas formas. Uma delas é via imprensa e conseguir isso passa por um trabalho minucioso e que ninguém vê. Igual ao da formiga.
Mas, Catha, e por que ninguém vê? Sabe o destaque na Exame? Ele é só a ponta do iceberg. E é muito comum que o mercado publicitário queira publicações imediatas. Lancei hoje, amanhã está na capa do Estadão. Só que o PR precisa de muito mais do que um release bem feito.